terça-feira, 30 de março de 2010

Responsabilidade!

As eleições realizadas no passado dia 26 de Março para a eleição do presidente do Partido Social democrata, determinaram a eleição do dr. Pedro Passos Coelho como líder. O resultado foi inequívoco, e, não será por falta de legitimidade que não conseguirá unir o partido. O voto dos militantes foi, absolutamente, claro.
Esta presidência tem pela frente vários e difíceis desafios. Por um lado, apaziguar o partido, pois, os últimos anos têm sido cheios de disputas internas e de querelas pessoais. Por outro, irá encontrar um país desmotivado, desconfiado da classe politica, endividado e, altamente, descredibilizado junto das instâncias internacionais, quer politicas, como, também, junto dos mercados financeiros.
Por tudo isto, a Pedro passos coelho, não lhe restará outro caminho que não o de constituir uma oposição presidida, acima de tudo, pelo interesse nacional. Para tanto deve escolher os mais capazes e os mais disponíveis para juntos encetarem uma nova atitude perante os problemas do país. Como tivemos a oportunidade de constatar, para nosso infortúnio, o despejar milhões de euros para cima dos problemas, só tivera um resultado.. O aumento descontrolado da dívida pública. Como é apanágio no “verbo” dos economistas sérios, esta politica é penalizadora, sobretudo, das gerações vindouras. Fomos enganados
Na verdade, o partido Socialista desculpem a expressão, mas não me ocorre outra de momento, comeu e/ou deu a comer, a carne do lombo, todavia, deixou as vísceras e os ossos para quem vier a seguir. Daqui a dois anos, ou nas próximas legislativas.
Como militante do partido e, sobretudo, como cidadão deste país, espero que PPC muito, sinceramente, tenha a lucidez e o sentido patriótico, para levar a cabo a difícil missão que lhe foi conferida pelos militante na passada sexta-feira, de mudar o discurso politico até aqui utilizado pelo PS e falar cara á cara, com os portugueses. Explicar de forma cabal todas as posições que tomar como líder do maior partido da oposição. A sua sorte, será também a dos seus concidadãos. Nunca na nossa história politica, se exigiu tanta responsabilidade à oposição.

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