segunda-feira, 29 de março de 2010

Exige-se!!

O país chegou ao estado que chegou, não só devido às políticas desacertadas e ao populismo sem limites levado a cabo pelo primeiro-ministro, mas também, pelo conjunto de pessoas que votaram nele nas últimas eleições. Deram mais uma caução ao partido Socialista para prosseguir no desacerto.

Muitos dos grupos e classes profissionais insatisfeitos com as medidas contidas no Orçamento de Estado para 2010 e no Programa de Estabilidade e Crescimento, estavam convencidas que os aumentos dos vencimentos e as regalias ocorridos no ano passado se manteriam ad eternum. Foram na conversa eleitoralista. Como se costuma dizer; não há almoços grátis. A conta chegou, agora só nos resta pagar.

Na verdade, o panorama é muito pouco animador; as contas públicas num estado calamitoso e sem precedentes na história politica mais recente, as empresas e as famílias endividadas num nível muito preocupante.

A oposição politica responsável, face à situação económico-financeira que o país atravessa, na qual incluo, obviamente, o Partido Social Democrata, só lhe resta um caminho: exigir ao actual Governo, rigor e ética na gestão da coisa pública.

O Governo do partido socialista é o principal responsável pela situação social, económica e politica em que mergulhámos. Bem podem invocar números, estatísticas, crises financeiras e o que a máquina comunicacional ao serviço lhes aconselhar, certo é que, os factos entram todos os dias, nas casas dos portugueses.

Vivemos pior do que vivíamos há dez anos, por isso, pede-se aquém nos governa muita disciplina na despesa pública e, par disto, bons exemplos. Ninguém é obrigado a gerir a coisa pública, todavia, quando nos predispomos a tão nobre tarefa, temos que a realizar com a maior lisura e honestidade possível. Quem não concordar com estas regras, de duas uma, ou sai pelo seu próprio pé, ou o sistema tem de garantir a sua exoneração. O passado recente, tem demonstrado o contrário disso.

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