terça-feira, 2 de junho de 2009

O futuro politico da cidade de Évora e a Europa das eleições.

1-No passado dia 26 de Maio a concelhia do PSD de Évora aprovou por unanimidade a candidatura do dr. António Costa Dieb à câmara municipal de Évora, tendo como pressuposto principal a continuidade no trabalho desenvolvido no mandato ainda em curso como vereador.
Tenho para mim que, o dr. Dieb é a pessoa mais habilitada, politicamente, para levar a cabo a nobre e difícil tarefa de dirigir os destinos da cidade na conjuntura actual. E, não se trata só de uma convicção pessoal, ou outra de natureza subjectiva. O trabalho desenvolvido como vereador é exemplo cabal disso mesmo.
A cidade de Évora precisa de levar uma viragem no rumo. A inércia, por muito potencial que a nossa cidade possa ter, só por si, não a conduz para patamares de excelência. Num mundo cada vez mais globalizado e competitivo é necessário que os eleitos tenham uma visão mais alargada das questões que afectam todos os munícipes. Sejam eles jovens, desempregados, empregados ou empresários.
A cidade tem alguma competitividade turística pelo facto dos nossos antepassados nos terem deixado um legado histórico, cultural e patrimonial de uma certa dimensão. Os contemporâneos não o destruíram, mas também não o potenciaram para níveis de excelência e de competitividade mundial.
Assim, só com uma mudança de mentalidades das elites da cidade poderemos rumar para caminhos que nos conduzam a níveis mais competitivos e, com isto posicionar a cidade em patamares de excelência em todos os aspectos. Por isso, só o dr. Dieb está à altura deste grande desafio. Só ele está em condições de abrir a cidade aos novos desafios; através de uma politica moderna de gestão do território; através de uma politica de requalificação e do repovoamento do centro histórico, com a racionalização e organização do trânsito e do estacionamento atendendo às novas necessidades, e por último, uma política estruturada para as infra estruturas desportivas.
2- No próximo fim de semana terão lugar as eleições europeias e, tenho para mim que se perdera uma oportunidade para se discutir os verdadeiros desafios da Europa: Que tipo unidade politica, social e económica poderemos alcançar a 27. No fundo os candidatos abstiveram-se de o fazer, aparentemente, por uma lógica de calculismo politico.
Percebo que as eleições europeias possam ser a antecâmara das legislativas, e que o resultado obtido seja um indicador dos resultados de Outubro próximo. Mas, repito, o dever politico que obrigava e obriga os vários candidatos a darem uma maior importância às questões europeias, não deveria ser sacrificado à lógica dos interesses políticos internos. Depois não venham para a praça pública desculpabilizarem-se com a abstenção e o com desinteresse dos cidadãos em geral, porque a responsabilidade não pode nem deverá morrer desamparada . Os bons exemplos, por regra, têm muitos adeptos……

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