sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

MAIS UMA MANOBRA DA MÁQUINA SOCIALISTA

É inegável a relevância politica dos temas ditos fracturantes como é o caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo e as questões ligadas à Eutanásia, conceito definido no léxico português como morte sem dor. Com efeito, também, e não menos de relevância politica é se achamos que é oportuno, politicamente, o lançar à discussão pública estes temas.
Para tanto, e em nome da coerência das atitudes, não podemos deixar de referir que há poucos meses atrás o primeiro-ministro José Sócrates afirmara que não era ainda o tempo para se discutir tais matérias. Eu pergunto: existe presentemente, condições politicas para levar acabo o debate público sobre este dois tema? À excepção de situações de calamidade pública, desordem ou guerra, os tema em consideração são passíveis de debate público.
Sou absolutamente a favor dos princípios consagrados pelas revoluções liberais: Igualdade, fraternidade e liberdade e, no que isso implica. As democracias só amadurecem e só se consolidam com a total observação destes princípios. Por conseguinte, os homossexuais devem ser ouvidos nas suas pretensões, como aqueles que defendem que a morte deve estar enformada de total dignidade.
Em relação às pretensões do homossexuais em poderem ter acesso ao Instituto do casamento civil, tenho as mais sérias dúvidas que o conceito casamento possa compreender tal desejo, uma vez que, está pensado para aqueles que defendem um modelo de organização social que assenta na família constituída por dois cônjuges de sexo diferente, com tudo o que isso representa – filiação e protecção do património constituído. No que toca à protecção das relações homossexuais duradouras, poder-se-á aperfeiçoar o instituto da união de facto, no que concerne especialmente ao património adquirido, arrendamento, sucessões e fiscal.
No que toca à eutanásia sou favorável que as pessoas em vida, através de declaração pública, na forma de testamento, no seu perfeito juízo, possam determinar como querem morrer em situações de irreversibilidade.
Todavia, no meu entendimento são questões de natureza diferente, a eutanásia é um direito individual e inalienável em que o estado não tem o dever de se intrometer na decisão do próprio, como, também, a comunidade politicamente organizada não pode exigir que um qualquer cidadão que se abstenha de realizar a sua sexualidade. Já coisa bem diferente, é o modelo de família padrão que deve prevalecer e, neste ponto penso que é dever do Estado definir quem pode e como se pode vivênciar o casamento. Assim, a questão do casamento homossexual deve ser submetida à opinião pública através de referendo.
Em todo o caso, não posso deixar de finalizar esta crónica sem referir que a máquina socialista, mais uma vez, liderada por José Sócrates e por Almeida Santos tenta desviar a atenção dos portugueses dos verdadeiros problemas. Ou não são sérios, ou, então, não têm a capacidade de encontrar meios capazes para enfrentarmos a crise que atravessamos. Será que deitaram a “tolha ao chão”.

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